ELOISA ANTUNES MACIEL
( BRASIL - RIO GRANDE DO SUL )
Professora universitária jubilada pela UFSM.
Atua junto a entidades educativas (voluntária).
Publica poesias em coletâneas vinculadas à Casa do Poeta Rio-Grandense.
Publicou três obras individuais: Três almas; Perspectivas
e Universo Infantil.
Participou da Antologia Del´Secchi XIII e XIV.
Reside em Santa Maria/RS.
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Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) campus Cerro Largo/RS, mestrado em Ensino de Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências (PPGEC/UFFS) campus Cerro Largo/RS, atualmente é doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática (PECEM) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e bolsista Capes pelo Programa de Excelência Acadêmica (Proex). É membro do Grupo de Pesquisa em Ensino e Epistemologia da Ciência (GPEEC) vinculado ao PECEM da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Foi bolsista do Programa de Educação Tutorial (PETCiências SESu/MEC/FNDE), foi bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID). Tem pesquisado sobre Educação Ambiental e suas diversas interfaces no currículo e na formação de professores.
Informações coletadas do Lattes em 16/06/2022
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ANTOLOGIA DEL SECCHI, 2005. Volume XV. Organização Roberto de Castro Del´Secchi. Rio de Janeiro: Del´Secchi, 2005. 328 p. 14 x 21 cm ISBN 85-8649-14-3 No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em novembro de 2024.
NO ÚLTIMO DIA DE SETEMBRO...
Foi num dia bonito de setembro,
Em plena primavera no sertão.
O “Zé Matuto” caminhava a esmo,
Buscando decifrar, para si mesmo,
Algum “mistério” sem explicação...
Num dia luminoso de setembro,
Em plena primavera colorida,
O “Zé Matuto” continuava a andança,
Enquanto acalentava uma esperança
De algum conforto para a sua vida...
E foi num belo dia de setembro,
Enquanto a primavera refloria
O “Zé Matuto” então observava
Toda beleza que se desvelava,
Tão evidente como a luz do dia...
Num dia iluminado de setembro,
Enquanto observava cada flor,
O “Zé Matuto” então admirava
A Natureza que se transformava
Num misto de beleza e de vigor...
Num dia ensolarado de setembro,
Em plena primavera “Zé” cantava:
Não mais o sue “mistério” perseguia,
Enfim, recuperava sua alegria,
Essa alegria intensa lhe bastava...
Num dia muito lindo de setembro,
O “Zé Matuto” do sertão sumiu...
Na sua aldeia já se propalava
Que “Zé Matuto” pela mata andava,
Ou que sumira ao navegar no rio...
E em toda a aldeia já se comentava
Que em plena primavera “Zé” sumira...
Que “Zé Matuto” fora enfeitiçado:
“Que fora de repente transformado
Em “bicho” — como o tal de Curupira,
Foi no último dia de setembro,
Em plena primavera a reflorir,
Como se houvesse se transfigurado,
O “Zé” voltava alegre ao seu povoado:
Queria em seu trabalho prosseguir...
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Página publicada em dezembro de 2024
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